terça-feira, 1 de setembro de 2009

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Vinicius de Moraes




Dedicado ao dia de hoje, e à companhia de uma grande amiga que sabe estar sempre presente. Obrigada pela amizade amiga Patricia:)
SV

1 comentário:

patricia disse...

somos 2 seres diferente,ms no coração...muito parecidas,és kuase minha irma conheces ben de mim a minha alma_os medo,as vitoria
A nossa amizade é um bem de valor incalculavél k e jamais se quebrar.obrigado eu por ter um amiga assim.mts abrços